O saving em compras é uma estratégia interessante para as empresas, já que permite aumentar a competitividade delas no mercado a partir da redução de custos de aquisição.
Mas, observe: não se trata somente de limitar os recursos financeiros. É sobre considerar o ROI (Retorno sobre o Investimento) e o custo-benefício de uma compra.
Essa prática não significa que o produto mais barato é sempre a melhor escolha, nem que o mais caro sempre oferece o melhor custo-benefício. A ideia é estudar a compra por completo, além do preço da mercadoria!
A seguir, entenda o conceito de saving em compras, assim como a fórmula e a aplicação dele.
O que é saving em compras?
Essa é a explicação mais simples sobre o que é saving em compras: prática de redução de custos durante a aquisição de produtos ou serviços.
Já conforme o Pipefy, plataforma de automação de processos, outra boa definição é:
“Economizar capital, principalmente a partir de negociações, sem perder a eficiência dos serviços ou a qualidade dos produtos. Ele analisa o melhor custo-benefício da compra”.
Ou seja, é uma estratégia que visa a otimização dos recursos financeiros, tornando o processo eficiente, o que é fundamental em negócios de todos os setores.
As principais vantagens do saving são:
- Melhora dos resultados financeiros;
- Diminui das despesas em compras;
- Reduz de gastos na produção;
- Impacta nos custos de vendas.
A explicação é: ao ter ganhos nas atividades deste setor, é possível vender soluções por preços atrativos, aumentando o lucro e melhorando a experiência do consumidor.
Quais os tipos de saving?
Há várias formas de classificar os tipos de saving e as mais comuns são relacionadas à:
- Quantidade: compras em grandes volumes e lotes maiores;
- Negociação: condições de pagamento, prazos de entrega e descontos;
- Substituição: troca de soluções (de custos menores pelos que têm custos maiores);
- Processo: visando a eliminação de desperdício nas compras;
- Inovação: sistemas de gestão ou práticas sustentáveis nesse setor.
Há outra divisão de tipos de saving, que explica um pouco sobre essa diferença entre mensurar o resultado direto e o indireto dessa atividade. Confira abaixo.
O que é hard saving e soft saving?
Ainda mencionando os tipos de saving, há duas expressões que podem surgir na literatura estrangeira e confundir as pessoas do setor. Confira os significados:
- Hard saving: economias diretas dos preços dos produtos ou serviços;
- Soft saving: reduções nos processos e atividades de custos indiretos.
Ambos são interessantes. De modo que o hard é mais fácil de medir e quantificar, enquanto o soft exige estudos analíticos, ainda que também tenha benefícios no longo prazo.
Como calcular o saving em compras?
Em todos os métodos e estratégias, a fórmula do saving em compras se mantém:
Saving = (custo original – custo atual) / custo original x 100
Parece complicado, mas é bem fácil quando aplicada na prática, veja esse exemplo: uma empresa que comprava um produto por R$ 100 e agora passou a pagar R$ 80.
Saving = R$ 100 – R$ 80 / R$ 100 x 100. O resultado será 20. Ou seja, 20% de economia!
Usando o baseline para fazer o saving em compras
Em outras situações, o saving também é interessante em rodadas de negócios. Sendo que demonstra uma forma de saber o quanto será economizado naquela transação.
Assim, usa-se na conta o baseline, ou seja, uma referência de preço. Geralmente, é a primeira proposta enviada pelos fornecedores ou a última compra do histórico.
A partir daí, a conta é:
Saving = Baseline – Valor Negociado / Baseline x 100.
Observe que mudam algumas nomenclaturas, mas a fórmula é bastante semelhante.
Ah, quer outro exemplo, não é?
Imagine a compra de uma peça de reposição para máquina que tem um valor de referência de R$ 500. Então, o cliente faz algumas rodadas de negociações. E chega a R$ 450.
Logo, temos: R$ 500 – R$ 450 / R$ 500 x 100. Um resultado de 10% de saving.
Parece pouco? Imagine essa economia de 10% em compras de grandes quantidades e produtos de valores elevados. Faz muita diferença no orçamento da empresa, viu.
Qual o indicador de saving?
Além da fórmula do saving, uma recomendação interessante é usar os indicadores para validar as estratégias e descobrir outros pontos relacionados aos custos de compras.
Um dos principais é a taxa de redução de custos. Basicamente, ela compara os custos de compras entre períodos, permitindo avaliar as ações por meio de dados reais.
Outro jeito de mensurar o resultado é usando o SLA (Service Level Agreement). Ele auxilia na hora de verificar o nível de entrega do serviço e não somente o preço.
E isso tem a ver com o prazo de entrega e a qualidade do produto, por exemplo.
Exemplos de saving em compras em vários setores
Uma forma interessante de entender o que é saving em compras é através dos exemplos em cada setor – até porque eles podem ser aplicáveis na sua empresa também.
- Indústria: compras de matéria-prima, manutenção, energia, embalagens;
- Serviços: viagens corporativas, escritório, serviços;
- Varejo: gestão de estoque, negociação com fornecedores, logística;
- Tecnologia: licenciamento de softwares, hardware e cloud computing;
- Saúde: medicamentos, gases medicinais, materiais hospitalares.
Em todas as situações, a aplicação é flexível a partir de métodos viáveis ao negócio, entre os quais: análises de gastos, otimização de processos e negociação com fornecedores.
O saving em compras no setor de manutenção
Cada empresa precisará criar um próprio processo, visando implementar o saving em compras de maneira assertiva e personalizada aos objetivos.
Com esse viés, saiba que o setor de manutenção é um dos que mais se beneficiam, considerando a chance de otimizar compras de peças, equipamentos e serviços.
Veja como essas oportunidades podem surgir nesse setor:
- Estoque: organização e compras por importância e filosofias como just in time;
- Fornecedores: contratos de longo prazo, leilões, condições de pagamento;
- Manutenção: monitoramento e análise de dados antes das aquisições;
- Processo: padronização de procedimentos e uso de ferramentas tecnológicas;
- Peças: alta qualidade, compras em grupos e maior durabilidade.
Ou seja, todas essas alternativas sinalizam possibilidades de melhorar o saving em compras, articulando um setor de manutenção muito mais eficiente na empresa!
Como aplicar o saving em compras?
Agora, o próximo passo é saber como aplicar essa estratégia, não é? De maneira geral, alguns passos são comuns:
- Mapeamento dos gastos: incluindo todos os itens de compra e fornecedores;
- Negociação: pensando em parcerias de longo prazo e possibilidades de condições;
- Processos: automatizando as atividades, de modo a eliminar desperdícios;
- Tecnologias: melhor controle de gastos a partir das inovações da indústria 4.0;
- Cultura: é preciso incentivar a cultura da economia com soluções criativas.
Portanto, o cálculo do saving não é o único conceito a ser utilizado nesse processo. Também é interessante pensar em novas tecnologias e aculturamento das equipes.
Onde encontrar peças de manutenção de qualidade? Rolatel!
Entre as soluções que visam melhorar o saving em compras, a compra de peças de manutenção de alta qualidade é uma resposta rápida e objetiva, concorda?
Com a Rolatel é possível reduzir custos, aumentar a disponibilidade dos equipamentos e melhorar a qualidade dos processos… Afinal, são peças confiáveis e duráveis.
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