Existem indústrias que ainda pensam que o setor de manutenção serve apenas nos consertos urgentes de máquinas. O PCM prova que não precisa ser assim!
PCM é o Planejamento e Controle da Manutenção, estratégia fundamental para manter a eficiência e a produtividade das empresas por meio da melhor gestão dos ativos.
Ou seja, é uma metodologia flexível que visa garantir a confiabilidade e a disponibilidade dos equipamentos, maquinários e processos, mantendo o alto desempenho operacional.
Essa visão estratégica do setor de manutenção tem mudado o jogo em muitas indústrias e pode mudar a sua também. Continue lendo para saber mais desse assunto!
O que é o PCM?
Estratégia, técnica, método, fundamento, não importa a forma que você conceitue o que é PCM porque sempre vamos chegar a um ponto comum: gestão da manutenção.
Com ela, é possível organizar as atividades relacionadas e garantir a disponibilidade dos ativos, gerando uma série de benefícios.
Há 3 principais fases de estruturação:
- Planejamento: avaliação de ativos e gerenciamento de custos;
- Programação: cronograma de atividades e grau de urgência;
- Controle: análises, métricas e indicadores de manutenção.
Anda que o PCM seja excelente no serviço preventivo, ele também é determinante na corretiva, que tem um viés imediato e urgente.
Atualmente, é uma área integrada à gestão de ativos, de maneira a apoiar decisões por meio dos planos e cronogramas inteligentes.
Quais são os 3 pontos-chave do PCM?
No PCM, há 3 pontos-chave que fazem parte dessa atividade, ainda que eles possam variar conforme a necessidade e estratégia empresarial.
- Pessoas: especializadas e capacitadas em todas as esferas;
- Processos: otimizados frequentemente e com as adaptações necessárias;
- Ativos: confiabilidade e disponibilidade de equipamentos, máquinas e peças.
A aplicação das ações deve gerar resultados e insights a partir de métricas de manutenção, por exemplo, índice de confiabilidade, tempo médio de reparo, etc.
Qual a relação entre PCM e PCP?
O PCM e o PCP são duas áreas que visam a otimização das operações, a partir da disponibilidade dos equipamentos e, tão logo, da confiabilidade deles.
Revelando as siglas, a principal diferença está na última letra:
- PCM: Planejamento e Controle da Manutenção;
- PCP: Planejamento e Controle da Produção.
Ou seja, o PCM se concentra em manter os equipamentos funcionando em alto desempenho e o PCP tem mais a ver com a qualidade das atividades produtivas.
Por isso, são colaborativos, de modo que quando não apresentam sucesso na comunicação podem trazer problemas. Entre eles:
- Paradas de equipamento em momentos não-estratégicos;
- Perda da disponibilidade da máquina;
- Custo de retrabalho na produção;
- Aumento do valor do estoque;
- Piora na experiência do cliente;
- Perda de potenciais clientes;
- Prejuízos financeiros e possibilidade de multas;
- Riscos à reputação da empresa.
Em resumo, o PCP fornece informações fundamentais ao PCM, especialmente com relação à previsão da demanda e os tempos de paradas programadas.
Ou, como diz a Revista Manutenção:
“[…] Juntas [PCM e PCP] contribuem não só na redução de custos como na otimização dos processos. Quando alinhadas, a planta opera de forma mais eficiente”.
Qual a função do PCM na indústria?
A Voitto é uma empresa especializada no mercado de trabalho e menciona várias funções pertinentes ao PCM na indústria. Veja algumas delas.
- Cronograma: equipes, equipamentos, recursos;
- Programação: escolhas de datas e horários dos reparos;
- Instrumentação: coleta de dados técnicos;
- Acompanhamento: análise de indicadores de desempenho;
- Recursos: planejamento dos gastos, peças, serviços, materiais.
Cada uma dessas funções é interessante para atingir os vários objetivos possíveis na estratégia, como a redução do tempo de inatividade (downtime).
Visando atender essa expectativa, também podemos avaliar quem compõe o PCM. Ou seja, quem são os profissionais que fazem parte desse “apoio tático” da manutenção?
A lista de colaboradores e líderes é extensa, podendo variar a partir de:
- Coordenadores;
- Supervisores;
- Planejadores;
- Programadores;
- Analistas;
- Inspetores;
- Técnicos;
- Auxiliares;
- Desenhistas, etc.
É interessante notar que entre as funções e os profissionais também podem estar tarefas de validar a criticidade de um equipamento, ou seja, o quanto ele é importante na empresa.
Como fazer um PCM? Veja uma breve explicação
Os ingredientes até podem ser os mesmos (pessoas, processos e ativos), no entanto, o modo de preparo é diferente em cada situação, isto é, em cada negócio.
O primeiro degrau da escada é entender quais as necessidades e os objetivos. A partir disso, implementar um PCM personalizado. No geral, os principais passos acontecem nessa sequência:
- Organização e mapeamento dos processos de manutenção;
- Criação de um cronograma de serviços;
- Planejamento dos recursos financeiros, de tempo e pessoas;
- Implementação de tecnologias da indústria 4.0;
- Acompanhamento das atividades com avaliação de resultados;
- Registro das atividades, dados e outras informações.
E como vimos no início da leitura, o PCM pode ser aplicável em todos os tipos de manutenção: preventiva, preditiva, detectiva, corretiva, produtiva, entre outras.
As vantagens do PCM
O planejamento e o controle de ações é fundamental na execução de tarefas, visando um melhor desempenho operacional. Portanto, o PCM permite estratégias assertivas no setor.
E isso envolve os principais recursos disponíveis, tais quais, mão de obra, tempo e dinheiro. Por isso, esse método é interessante na otimização do trabalho e em torná-lo mais produtivo.
Em uma visão holística, também podemos ver vantagens como:
- Maximização dos recursos e minimizar os custos;
- Garantia da eficiência operacional;
- Melhora na segurança no trabalho;
- Prevenção de falhas nos processos;
- Atendimento às demandas com qualidade;
- Garantia da qualidade dos produtos.
Por fim, mas não menos importante, um dos pontos principais do PCM: a disponibilidade e confiabilidade das máquinas, evitando as paradas inesperadas.
A importância das peças de reposição no PCM
Nesse sentido, a compra de peças de reposição faz parte de um bom PCM, visando a alta performance e máxima produtividade dos equipamentos.
Para entender melhor essa ideia, considere a explicação sobre cada uma das expressões relacionadas aos equipamentos:
- Confiabilidade: o quanto é capaz de desempenhar suas funções em um período;
- Disponibilidade: mensura quanto tempo esteve disponível em plena capacidade.
Em resumo, o PCM é fundamental, de modo que os maquinários – e consequentemente os processos – estejam sempre em boas condições de funcionamento pleno.
Neste contexto, as peças de reposição ganham destaque porque integram a estratégia:
- Minimizando paradas não-programadas;
- Reduzindo custos a partir da troca rápida de componentes;
- Aumentando a vida útil dos equipamentos;
- Melhorando a segurança ao substituir peças desgastadas.
E um dos passos mais importantes na garantia do bom gerenciamento dessas peças é fazer parcerias com fornecedores confiáveis, visando um fornecimento rápido e eficiente.
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